segunda-feira, 30 de abril de 2012

TOP FIVE - ABRIL

11/04/2012, 1 comentário

25/04/2012, 4 comentários

01/11/2011, 4 comentários

05/12/2011, 4 comentários

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Em algum lugar do passado


Estava vendo algumas fotos antigas, quando me deparei com alguns momentos muito marcantes em minha vida. Algumas fotos, eu nem lembrava que havia tirado, mas ver aquilo me fez reviver aqueles momentos tão maravilhosos, sentir toda a sensação daquele momento antigo. Sempre bate uma sensação de tristeza por tudo aquilo ter passado, e uma alegria por tudo ter acontecido, sensações muito diferentes, batendo uma certa nostalgia.

Fechando os olhos, posso rever aquelas cenas, escutar aquelas gargalhadas, ouvir as vozes daquelas pessoas. Vejo isso de forma nítida, viva, como se ainda estivesse acontecendo. Em algum lugar do passado, é como se todos ainda estivessem vivendo aqueles momentos, com a mesma intensidade, com a mesma verdade. Entretanto, percebo como tanta coisa mudou. Nem mesmo eu, sou mais aquele menino das fotos, nada será como antes, nada mais está igual.

Quando lembramos do passado, sempre nos perguntamos: "Por que algumas pessoas mudaram tanto?"

A resposta é simples, não foram só eles que mudaram, você também mudou. Pense bem, olhe para aquelas fotos antigas, você ainda é o mesmo que era, quando as tirou, há anos atrás? Me lembro uma vez, quando uma pessoa me disse que mudamos muito, digamos, a cada cinco anos. A essência, permanece a mesma; entretanto, estamos sempre vivendo novas situações, frequentando novos ambientes, conhecendo novas pessoas, e tudo isso vai nos acrescentando experiências novas.

Apesar de nossas mudanças, muitos de nós conseguem manter o mesmo padrão de pensamento de antigamente. Outras pessoas, ficam bem diferentes, e as vezes temos a sensação de que, ou não conhecíamos bem, ou elas mudaram muito. Nem todas as mudanças são boas, diga-se de passagem. Sempre que se fala em um reencontro, acontecendo no presente, fico bastante feliz e preocupado, receoso. Feliz, pois muitos amigos do passado, quando reencontramos, parece que nunca, sequer, ficamos distantes; é tanta cumplicidade, amizade, intimidade, que anos e anos, parecem poucos minutos longe. A parte preocupante, é que muitos mudaram bastante; é estranho dizer, mas alguns amigos do peito de antigamente, algumas vezes se tornam completos estranhos e desconhecidos no presente.

Por isso, algumas vezes procuro deixar tudo de bom que um dia vivi, em algum lugar do passado. Lá está tudo certo, em paz, em completa harmonia. Muitas vezes, prefiro as lembranças das coisas como eram, do que me decepcionar vendo como essas coisas estão HOJE. O que importa é que tudo isso aconteceu, e o que foi vivido, nunca irá mudar, vai viver pra sempre, exatamente da mesma forma maravilhosa como era, EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...  


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Viver de mentiras


Uma situação, esses dias, me chamou a atenção. Estava eu, sentado em um banco de praça, quando duas pessoas se encontraram, e alegremente, começaram a se cumprimentar, com largos sorrisos, abraços apertados. O assunto foi rápido; logo uma das pessoas do diálogo foi embora, e outra ficou por ali. Então, toca o celular da pessoa que ficou, e com o rosto sério, aborrecida, ela falou ao telefone: "Pois é, tive o azar e o desprazer de encontrar aquela mala, acabou de sair daqui". Por consequência de ter visto aquela cena, desenvolverei o post de hoje: "Viver de mentiras".

Sempre que abro uma discussão sobre falsidade, diversas pessoas me dizem que existe uma grande diferença entre falsidade x politicagem. A politicagem seria a maneira inteligente de agir, educadamente e respeitosamente, mesmo com pessoas que detestamos, para evitar atritos, conflitos maiores. Para fazer a "política da boa vizinhança", agimos com cortesia, simpatia, até com inimigos. Me arrisco a afimar que mais de 90% da população, age desta maneira, pelo menos uma vez por dia.

Entretanto, percebo que algumas pessoas exageram na dose, e agem assim a maior parte do tempo. É querido(a) pra cá, meu bem para lá, amorzinho, amado(a). Existem pessoas que não conseguem ser sinceras nem mesmo com amigos, nem mesmo dentro de casa, com sua família, seus filhos. Acostumam-se a viver de mentiras. Para exemplificar, pergunta-se: "E aí, como foi o feriado?". A resposta é: "Nossaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, foi uma ma-ra-vi-lha. A-do-rei! Precisava ver, NUNCA ME DIVERTI TANTOOOOOOOOOOOO!"

Aí você logo traduz, foi uma droga o feriado. Parem de rir, o assunto é sério, eu acho. Tem aqueles que tem medo de dizer que a vida está boa, para não despertar inveja, olho gordo, então se divertem pra valer no feriado, e dizem: "É, foi mais ou menosssssssss, choveu, um carro bateu na rua, o cara do apartamento ao lado roncava igual um porco, teve um dia que tive uma dor de barriga, rapazzzzzzz...massss, pelo menos eu saí da rotina". Vocês conhecem pessoas assim, vocês sabem que conhecem!

É natural que seja necessário agir dessa forma em algumas situações, mas caramba, ser assim o tempo todo chega a ser cruel. É preciso ter cuidado para que a vida não seja uma mentira. Faz bem ao ser humano, dizer o que pensa, abrir seus reais sentimentos e pensamentos, pelo menos para pessoas confiáveis, pelo menos para pessoas as quais amamos. Uma vida de mentira, é uma vida boa para se mostrar para os outros, não para vivermos. De que adianta saber que nada daquilo é real? De que adianta ouvir um falso "eu te adoro", um falso "eu te amo"? Se não for real, não tem graça. E sabemos e sentimos quando é real, e quando é de mentira.

Se você vive de mentiras, a dica é sempre a mesma: "NUNCA É TARDE PARA MUDAR".  

terça-feira, 10 de abril de 2012

Senhor Capitão


Navegando por mares distantes, pego minha luneta e procuro por alguma terra. Olho para todos os lados, e só vejo água, meu navio está a deriva. A tripulação já começa a demonstrar preocupação, mas como capitão do navio, tento fingir que tudo está sob controle, para que não desperte um desespero coletivo. É um tanto estranho guiar o navio, e ter a responsabilidade de dar o rumo certo, para desembarcar toda a tripulação em um porto seguro.

Sem ter a mínima idéia do que fazer, muitas vezes jogo a âncora para parar um pouco e pensar. Fujo para a sala de máquinas, fico isolado de tudo. Escuto alguns tripulantes conversando alegremente, e tento me concentrar no barulho das ondas. Mesmo que eu quisesse pedir socorro, os rádios de comunicação, nessa imensidão do oceano, não funcionam.

Dias e dias vão passando, encarando nevoeiros e tempestades, o navio vai seguindo sem destino exato, pela bússola de seu capitão: A intuição. Buscando o caminho, avisto de longe, navios piratas, que felizmente não conseguiram alcançar a minha embarcação. Toda a tripulação deposita sua confiança no capitão, acreditando que o líder sempre sabe o que está fazendo, seguro, firme. Entretanto, muitas vezes o capitão se desespera, sem deixar que isso transpareça. Diversas vezes sabe-se que há um furo no casco, e a água está invadindo tudo, porém o capitão tenta contornar a situação, sem preocupar a sua tripulação.

Agora sim, lá está. É tão bom ver terra firme, e enfim, posso atracar o navio. Depois de uma longa viagem, abandono o barco, sendo o último desembarcar. Todos os tripulantes estão bem, sãos e salvos! Sempre que chegamos ao destino traçado, devemos agradecer por ter conseguido cumprir a missão e pela sorte de ter realizado a viagem.

É hora de descansar, até chegar a hora de guiar o navio, para uma nova viagem...  


quarta-feira, 4 de abril de 2012

TOP FIVE - MARÇO

05/12/2011, 4 comentários

12/01/2012

22/11/2011, 1 comentário
22/01/2012, 3 comentários

OBS: Gostaria de aproveitar o espaço para agradecer à todos os leitores do blog por todo o carinho recebido, demonstrado com o surpreendente número de visitas. Já estamos na faixa de 20.000 visitas, em menos de 6 meses de blog, em sua grande maioria, acessos vindos do Brasil, e também uma boa parcela de outros países, como Portugal, Alemanha, EUA, Rússia, Espanha, Reino Unido, França, Holanda, Suíça, entre outros. Isso me deixa cada vez mais motivado para escrever, e continuar trocando essas reflexões com vocês. MUITO OBRIGADO PELO CARINHO E DIVULGAÇÃO DO MEU TRABALHO!!

Tente ouvir mais


É comum e rotineiro, pessoas que chegam até mim, falando que levam jeito para ouvir o que outras tem a dizer. Infelizmente, nem sempre isso acontece na realidade. Não que seja mentira das pessoas que falam que gostam de ouvir, mas existe uma complexidade no "ouvir". Pergunta inicial: será que somos mesmo capazes de ouvir?

Antes, é bom deixar claro que todos podem treinar essa prática do ouvir, não é tarefa exclusiva de psicólogos, por exemplo. Ouvir é uma arte, ouvir é uma doação de sua atenção, e não deixa de ser uma troca. Acredito que um bom ouvinte, é aquele que, antes de ouvir o outro, consegue ouvir a si mesmo. Estranha essa idéia de ouvir a si mesmo, não?! Para quem nunca tentou, que tal pensar agora, relaxar, respirar fundo e se escutar um pouquinho? O que fala essa pessoa que mora dentro de você?

Para compreender melhor o outro, é importante entender primeiro, quem é você, o que sente, o que pensa, tentar buscar os sentimentos mais profundos. Quanto mais nos conhecemos, mais aptos estaremos à ouvir. Todos nós temos a necessidade de sermos ouvidos, é maravilhoso quando alguém se propõe a escutar, realmente, outra pessoa. Parece algo tão simples, porém ouvir não se resume a entender as palavras.

Ouvir, muitas vezes, requer que nos deixemos de lado por uns instantes, para entender a verdade do outro. É se colocar no lugar, tentar "enxergar a vida pelos olhos do outro". Escutar o som, escutar a alma. Partir em direção a mundos desconhecidos, ter a experiência de enxergar o mundo do outro. Mergulhar profundamente, buscando conhecer e decifrar todos aqueles mistérios.

Que possamos continuar OUVINDO! Cada vez mais...